Reportagem concorrente na
Semana Estado de Jornalismo 2008
Semana Estado de Jornalismo 2008
Com o objetivo de gerar desenvolvimento sustentável em uma região castigada pela seca, a CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) juntamente com o PENSA (Centro de Conhecimento em Agronegócios) da Universidade de São Paulo, firmaram em 2005, um convênio para a realização de um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis (PINS) envolvendo 12 cadeias produtivas da região semi-árida do Brasil.
O projeto partiu de um primeiro estudo sobre a viabilidade de implantação de uma cadeia produtiva da laranja no Vale do São Francisco. Esse trabalho rendeu bons resultados e foi ampliado em 2007 para o estudo da viabilidade de implantação de mais 10 cadeias produtivas, são elas: abacaxi, apicultura, banana, limão, avicultura, ovino-caprinocultura, piscicultura, frutas secas, vegetais semi-processados e bioenergia. Atualmente estudos estão sendo realizados com a participação de empresas de toda a cadeia citrícola, além da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Fundecitrus a fim de customizar os modelos de viabilidade para potenciais investidores, e com isso, incluir mais duas cadeias produtivas, o algodão e o cacau.
A iniciativa visou atrair empresas do agronegócio para as regiões de atuação da CODEVASF, que pudessem a partir da produção de alimentos em áreas irrigadas, processar a produção e inserir produtores no agronegócio brasileiro e mundial.
De acordo com o pesquisador do PENSA, Marco Antonio Conejero, a importância desses estudos é destinada a investimentos nos perímetros públicos de irrigação (PPIs) que estão ociosos por conta do insucesso do modelo antigo de ocupação implantado em 1974 (quando o governo entregava pequenos lotes a produtores agrícolas, sem prover a eles assistência técnica, insumos, tecnologia e acesso aos canais de distribuição). Além do investimento em novos PPIs que estão sendo construídos em regime de Parceria Público-Privada (PPP).
O pesquisador explica que para garantir a inserção do pequeno produtor de maneira competitiva, com renda digna e de forma economicamente viável, o PENSA desenvolveu o PINS, (Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis) meio pelo qual, pequenos produtores integrados fornecem matéria-prima para a agroindústria ou indústria processadora. “Fizemos uma análise de viabilidade genérica para uma área pré-determinada em novos perímetros públicos de irrigação. Com o tamanho de área a ser utilizado e as condições edafo-climáticas da região, pode-se assumir determinada produtividade e custo por hectare, oferecendo uma expectativa de receita e despesa para chegar naquela produção”, conta Conejero.
O projeto que ainda é um protótipo, já que ainda não houve a implantação de um PINS na região, pretende garantir uma renda mínima anual de R$ 18 mil por família de pequeno produtor em todas as cidades banhadas pelo Rio São Francisco e Rio Parnaíba, minimizando desta forma, emissões de efluentes e gases de efeito estufa e reduzindo desperdícios de água, pois a irrigação é feita através de sistemas de gotejamento.
O projeto partiu de um primeiro estudo sobre a viabilidade de implantação de uma cadeia produtiva da laranja no Vale do São Francisco. Esse trabalho rendeu bons resultados e foi ampliado em 2007 para o estudo da viabilidade de implantação de mais 10 cadeias produtivas, são elas: abacaxi, apicultura, banana, limão, avicultura, ovino-caprinocultura, piscicultura, frutas secas, vegetais semi-processados e bioenergia. Atualmente estudos estão sendo realizados com a participação de empresas de toda a cadeia citrícola, além da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Fundecitrus a fim de customizar os modelos de viabilidade para potenciais investidores, e com isso, incluir mais duas cadeias produtivas, o algodão e o cacau.
A iniciativa visou atrair empresas do agronegócio para as regiões de atuação da CODEVASF, que pudessem a partir da produção de alimentos em áreas irrigadas, processar a produção e inserir produtores no agronegócio brasileiro e mundial.
De acordo com o pesquisador do PENSA, Marco Antonio Conejero, a importância desses estudos é destinada a investimentos nos perímetros públicos de irrigação (PPIs) que estão ociosos por conta do insucesso do modelo antigo de ocupação implantado em 1974 (quando o governo entregava pequenos lotes a produtores agrícolas, sem prover a eles assistência técnica, insumos, tecnologia e acesso aos canais de distribuição). Além do investimento em novos PPIs que estão sendo construídos em regime de Parceria Público-Privada (PPP).
O pesquisador explica que para garantir a inserção do pequeno produtor de maneira competitiva, com renda digna e de forma economicamente viável, o PENSA desenvolveu o PINS, (Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis) meio pelo qual, pequenos produtores integrados fornecem matéria-prima para a agroindústria ou indústria processadora. “Fizemos uma análise de viabilidade genérica para uma área pré-determinada em novos perímetros públicos de irrigação. Com o tamanho de área a ser utilizado e as condições edafo-climáticas da região, pode-se assumir determinada produtividade e custo por hectare, oferecendo uma expectativa de receita e despesa para chegar naquela produção”, conta Conejero.
O projeto que ainda é um protótipo, já que ainda não houve a implantação de um PINS na região, pretende garantir uma renda mínima anual de R$ 18 mil por família de pequeno produtor em todas as cidades banhadas pelo Rio São Francisco e Rio Parnaíba, minimizando desta forma, emissões de efluentes e gases de efeito estufa e reduzindo desperdícios de água, pois a irrigação é feita através de sistemas de gotejamento.
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