Por Vívian Curitiba
A Câmara de Santa Fé do Sul cassou, por 6 votos a 3, o mandato do vereador Manoel Tobal Júnior (PPS). Com o resultado, Tobal perde seus direitos políticos por oito anos. Foi o primeiro caso de cassação de vereador na história de Santa Fé e região. A maioria dos vereadores entendeu como quebra de decoro parlamentar a suposta falsificação de um documento público produzido pelo vereador. Votaram a favor de Tobal apenas os vereadores Élio Muller (PMDB), José Emídio Calazans (PPS). O acusado também teve direito a voto e se inocentou.O presidente da Casa, Fábio Vicenzi (PSDB), ressaltou que não existem desavenças pessoais e entende o caso como um fato triste. O suplente, Marcelo Proni (PDT) aguarda convocação do presidente para assumir o cargo. O advogado de Manoel Tobal, Gilberto Luiz, adiantou que vai recorrer da decisão na Justiça. Ele alega que a votação, que foi aberta e nominal, deveria ser secreta. Em entrevista ao BOM DIA, Tobal afirmou ser vítima de injustiça. "Foi uma divisão política motivada por conta de uma pequena parcela do grupo que hoje detém o poder em Santa Fé. Fui alvo de perseguição", disse.O agora ex-vereador negou que tivesse a intenção de renunciar ao cargo. "Jamais pensei em renunciar em respeito aos meus eleitores e porque em nenhum momento existiu prova de quebra de decoro", completou.Antes da votação um grupo de 40 pessoas, que queriam assistir a sessão, discutiu com policiais militares que faziam a segurança no prédio lotado da Câmara. Não houve confronto.
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