quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mães de pacientes com distrofia muscular participam de Grupo de Apoio


Publicado em 23/06/2008 nos jornais Tribuna de Ribeirão e A Cidade



Fundado em agosto de 2007, pela assistente social e atual coordenadora, Juliana Mundim Cintra, o Grupo de Apoio às Mães dos Pacientes Portadores de Distrofia Muscular é um importante aliado do Centro Clínico Electro Bonini – Ceceb no trabalho de apoio aos familiares dos pacientes portadores da doença.
O trabalho surgiu do interesse de Juliana em avaliar as necessidades das mães desses pacientes com a finalidade de entender melhor a história de vida dessas famílias e suas dificuldades diárias. O trabalho tem como objetivo levar para o grupo de apoio às mães o que elas estão vivenciando, além de fortalecer os vínculos afetivos e sociais, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos familiares e aos pacientes.
O Grupo de Apoio tem uma proposta de atendimento multidisciplinar, pois nele trabalham profissionais de diferentes áreas, sendo: Sandra Picado (musicoterapia); Juliana Mundim Cintra (assistente social e coordenadora do grupo) e; Gisele Rezende, estagiária do curso de serviço social. Juntas elas atendem as mães de pacientes portadores da doença, todas as quintas-feiras, das 14h20 às 15h10, durante o horário de fisioterapia dos pacientes portadores de distrofia muscular.
Segundo Juliana Cintra, as mães no Grupo de Apoio, fazem atividades musicoterapêuticas, oficinas artesanais, leitura de livros e atividades de desenho e pintura que se relacionam com suas histórias de vida. “Este é um espaço onde elas relatam suas próprias experiências, principalmente com a família, e recebem o apoio umas das outras”, diz.

O papel do jornalista diante da nuvem tecnológica


A era tecnológica dos novos veículos de comunicação como a internet, a TV web, a TV no celular, a TV digital entre outros, tem sido alvo de muita discussão na imprensa já há alguns meses. A sociedade e principalmente os jornalistas estão preocupados com a nuvem tecnológica que avança rapidamente e trás com ela muitas incertezas sobre o comprometimento da qualidade da informação, mediante a rapidez das informações e suas conseqüências no futuro do jornalismo impresso.
Numa época onde é possível ver os “melhores gols da rodada” pelo celular, coisa que não existia há 10 anos, não é possível afirmar nada em caráter definitivo sobre as conseqüências que esse novo tempo poder trazer no âmbito da informação, entretanto hoje, já podemos notar a revolução, por exemplo, não existe mais a disputa em dar a primeira notícia, indiscutivelmente a internet está na frente de todos os outros veículos.
Quando se fala em notícia pela internet,nós comunicadores,nos perguntamos se é chegado o fim do jornal impresso.Creio que podemos ficar um pouco mais confiantes. Em matéria publicada pela Folha de São Paulo em 02 de junho de 2008, mostra dados da WAN – Associação Mundial de Jornais que aponta crescimento de 11,8% na venda de jornais no Brasil em 2007, superando a média mundial que foi de 2,57%, ou seja, ao contrário do que é publicado, os dados mostram que o jornal impresso ainda reserva seu lugar na preferência dos brasileiros.
Concordo com um professor da Universidade da Carolina do Norte, Philip Meyerk, que ao analisar o futuro dos jornais impressos americanos diz que o modelo de negócios que pode garantir a sobrevivência dos jornais diários é fazer com que a qualidade da informação publicada seja reconhecida pela opinião pública, já que segundo ele, há uma correlação historicamente comprovada entre qualidade e sucesso comercial.
Cabe a nós, profissionais da comunicação, zelar pela veiculação de informações que além de rápidas, sejam prioritariamente éticas, de qualidade e frutos de um trabalho feito por profissionais comprometidos com a verdade.