segunda-feira, 14 de julho de 2008

Alunos da Uniararas aprendem na Unaerp como é o treinamento de uma equipe de natação


No dia 17 de junho, uma turma de alunos concluintes do curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) visitou a Unaerp para conhecer como é um dia prático das aulas aplicadas com a equipe de natação da Universidade.
De acordo com o professor responsável pelo grupo, Paulo Henrique Canciglieri, em Araras não há uma equipe de natação de alto rendimento, como a da Unaerp/SME, para que os alunos posam vivenciar a disciplina Treinamento Esportivo. “Nós temos em turma dois ex-atletas da Unaerp, através deles, houve um contato para que nossos alunos pudessem conhecer o dia-a-dia prático dessa metodologia de treinamento”, conta Canciglieri
Para o professor, uma experiência como esta agrega importantes informações na carreira do educador físico. “Os nossos alunos estão tendo a oportunidade de conhecer com o que vão trabalhar de hoje em diante, já que muitos vão optar por trabalhar com auto-rendimento”, explica.
João Lucas Torres é aluno do curso de Educação Física da Uniararas e fala sobre a oportunidade do grupo em conhecer os treinamentos de equipe de natação como a da Unaerp. “É uma experiência muito legal, nós temos matéria de treinamento em sala de aula, mas não temos na Uniararas a prática do treinamento com atletas de alto rendimento”, afirma Torres.
Edson Pegrussi, um dos treinadores da equipe de natação da Unaerp/SME, conta que quando se trata de esporte competitivo, a Unaerp é uma das poucas universidades brasileiras que consegue desenvolver atividades esportivas de alta performance com alunos em idade universitária. “A Universidade funciona como um centro de treinamento para toda a região”, diz Pegrussi.
Durante a aula ministrada por Pegrussi aos alunos visitantes, ele mostrou como são os treinamentos aplicados aos atletas da equipe de natação da Unaerp. “Este é um projeto para se ter uma equipe de competição e que disputa hoje as melhores disputas da natação do país”, e completa “nosso grupo de atletas faz condicionamento diário e treina seis vezes por semana, utiliza a academia de educação física da universidade com freqüência, fazendo todos os exercícios que um atleta de competição tem que fazer, além de treinamentos extra-classe”, diz Pegrussi.

Vencendo Preconceitos...

Foto: Bruno Costa

Publicado em 21 de outubro de 2006 no jornal Folha de Jardinópolis, caderno Treinee – Produzido pelos alunos de jornalismo da UNAERP

Músico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto fala do trabalho como
violinista e analisa a música na cidade

Fernando Bertolini e
Vivian Curitiba
Do Projeto Treinee

Após 68 anos de história, a OSRP (Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto) já faz planos para a temporada 2007. Neste ano, como tem ocorrido ultimamente, a OSRP fez apresentações em outras cidades da região.
O que tem chamado a atenção nos últimos anos é que a música clássica, com os projetos desenvolvidos pela OSRP, venceu preconceitos na cidade. A opinião é do violinista da Sinfônica de Ribeirão, Jonas Mafra. “Há 13 anos existia muito preconceito contra a música clássica, classificada como sendo só para idosos. Mas hoje, isto está mudando”, afirmou ele em entrevista ao Projeto Treinee.
Famosa por ter revelado importantes maestros, como Spartaco Rossi e Roberto Minczuk (hoje na OSB), a OSRP tem atualmente à frente do grupo, o regente Cláudio Cruz, violinista por formação foi vencedor de diversos concursos e prêmios no Brasil, e no exterior, entre eles o Grammy Latino pela sua gravação de Piazzolla, com o Quarteto Amazônia.
Leia abaixo a entrevista que Jonas Mafra concedeu ao Projeto Treinee na semana passada, após um dos ensaios da OSRP.

Treinee: Qual é importância ao senhor em fazer parte da Orquestra Sinfônica de Ri beirão Preto?
Jonas Mafra: Me sinto agraciado em estar fazendo parte de uma orquestra de tão bom nível. Tecnicamente, vivemos nosso melhor momento.O meu trabalho é divulgar a música clássica e formar um público. Há 13 anos existia muito preconceito contra a música clássica, classificada como sendo só para idosos. Mas hoje,com os projetos desenvolvidos pela OSRP e a divulgação da imprensa, isto está mudando.

Treinee: As pessoas estão se interessando mais por música clássica?
Jonas: Sim, nossas apresentações tem atraído um público muito grande e diversificado. E os projetos como o Juventude tem Concerto ,tem atraído ainda mais os jovens.Também está havendo uma grande procura por escolas de música.Aqui em Ribeirão Preto temos o Centro Cultural de Música nos Campos Elíseos com cursos gratuitos, que atraem crianças e jovens e ajuda na procura por novos talentos.Claro que ainda é pouco, falta investimento nesse mercado.

Treinee: A maioria das apresentações acontece no Theatro Pedro II. As pessoas ainda vêem o teatro como um local freqüentado apenas pela elite?
Jonas: Antes realmente era assim, o lugar era visto como sendo só para pessoas ricas, mas agora acredito que isso está mudando. A começar pelo preço do ingresso que está mias acessível.

Treinee: Como é trabalhar com o maestro Cláudio Cruz?
Jonas: É a realização de um sonho trabalho com o Cláudio cruz. Ele é um regente de excelente nível e tem um ótimo relacionamento com todos os músicos. Está melhorando a cada apresentação.Quando ele saiu,nosso nível decaiu muito,mas com sua volta,estamos muito bem.

Treinee: Qual a importância da Orquestra Sinfônica para a cidade de Ribeirão Preto?
Jonas: A Orquestra é uma das mais antigas do país e dá uma projeção cultural muito grande à cidade. Acredito que seja de extrema importância revelar talentos da cidade, valorizar e preservar os músicos de excelente qualidade que nós temos.Acho que deveria haver maior empenho nesse aspecto.

Treinee: Quais são as dificuldades encontradas nos ensaios?
Jonas: Ensaiamos três horas de terça a sábado. Temos uma sala de ensaios na sede da OSRP,porém a acústica é diferente da encontrada no Theatro Pedro II, onde ocorrem as apresentações.Ensaiamos num tempo muito curto,já que muitos tem outros trabalhos e depois ainda temos que nos adaptar ao Pedro II.Isso compromete a qualidade do nosso trabalho.O ideal seria que nossa sede fosse no teatro, assim não teríamos mais esse problema.