quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O "boom" de novas profissões



Reportagem publicada em Dez/2008 na revista Latitude 21
Revista -laboratório produzida pelos alunos da 8ª etapa do curso de jornalismo da Unaerp

Por Vívian Curitiba



Gestor de carreiras, chefe de produção de álcool, químico forense. Essas são algumas “profissões do futuro” que já ganham destaque no competitivo mercado de trabalho atual. Ligadas ao cotidiano da vida urbana, especialmente das grandes cidades, novas profissões surgem em conseqüência, principalmente, da modernização, dos avanços tecnológicos e do desenvolvimento da pesquisa. Nos últimos 10 anos, a FUVEST, responsável pela realização do exame vestibular da USP, considerado o mais concorrido exame vestibular do Brasil, (com 160 mil candidatos por ano) abriu cerca de 8.540 vagas em novos cursos como Ciências da Terra, Atuaria e Engenharia de Biossistemas.
Essas novas profissões são buscadas por jovens e pessoas que querem entrar rapidamente no mercado de trabalho. A necessidade de mão-de-obra especializada em uma área antes não valorizada pelo mercado foi o fator que motivou Ronaldo Silva, 42 anos, a procurar a qualificação profissional em nível superior. Há 25 anos ele trabalha no setor de produção de açúcar e álcool de uma usina na cidade de Sertãozinho - SP e desde que começou a cursar Tecnologia em Produção Sucroalcooleira na Unaerp, há três anos, foi promovido de cargo e teve aumento salarial significativo. Ronaldo agora atua como chefe de produção de álcool na Usina Santa Elisa. “Pude aprender na teoria aquilo que eu já sabia na prática e assim soube valorizar minha profissão, já que o salário de um trabalhador graduado pode oscilar de 2 até 8 ou 9 mil reais, dependendo do cargo”.
O consultor em recursos humanos, Ruxdi Saleh, explica que o profissional de hoje precisa estar conectado com o que acontece a sua volta, atento às oportunidades que aparecem. Para ele, o mercado sempre esteve carente de profissionais bem preparados. “Hoje o profissional precisa estudar, ter capacidade de trabalhar em equipe, domínio de idiomas, domínio de informática, ter responsabilidade social, saber tomar decisões, desenvolver liderança”. Saleh aponta maneiras simples para conquistar a sonhada vaga no mercado de trabalho e alerta sobre a falta de interesse dos jovens quando se trata da busca pelo conhecimento. “É preciso estimular o seu talento e você faz isso através de uma boa rede de relacionamentos, se atualizando com novos cursos, pesquisando, trocando informações. Conhecimento você leva para todo lugar e hoje os jovens não estão atentos a isso.”
As instituições de ensino têm um papel fundamental na demanda de novas áreas de trabalho e também precisam estar atentas ao que está surgindo, segundo Noeli Prestes Padilha Rivas, pedagoga e coordenadora do Departamento de Psicologia e Educação da USP - Ribeirão Preto. “Mas não pode ficar a reboque do mercado de trabalho”, explica. Para ela, o desenvolvimento dessas novas áreas profissionais necessita de um novo processo educativo e as escolas de ensino fundamental e médio têm a responsabilidade de formar as novas gerações.
A criação de novos trabalhos e a busca pela completa realização pessoal e profissional fez surgir uma carreira pouco comum no Brasil: o coaching. Essa profissão, que ainda não tem formação superior, consiste em treinar e orientar profissionais que querem desenvolver habilidades que o levem à plena satisfação profissional. “É gratificante desenvolver um trabalho em que os olhos das pessoas brilham quando descobrem uma vocação e qual o caminho para se chegar lá”, conta Marcelo Jabour, professor de educação física há 15 anos. Foi através do coaching que ele encontrou sua própria realização profissional e hoje ajuda outras pessoas a descobrirem suas habilidades e vocações em meio a tantas áreas novas, especializadas e promissoras.
Uma dessas novas profissões é a de químico forense. Atividade geralmente desempenhada pelo médico legista, hoje o químico forense também atua nesta área que não se restringe apenas à perícia médica, podendo trabalhar nas diversas atividades que a química oferece. Para Érica Naomi Oiye, estudante do segundo ano do curso de Química Forense na USP - Ribeirão, por se tratar de uma carreira nova, tem-se algumas incertezas sobre o mercado de trabalho, mas ao mesmo tempo, o conhecimento adquirido é algo novo. “O estudante sai da faculdade com uma formação inédita, preparado para atender às necessidades da sociedade”, explica. Érica conta que a química forense está sendo muito comentada atualmente. “Acredito que é uma área promissora”, ressalta a estudante.
A mesma crença na boa empregabilidade despertou em Luana Peixoto Annibal o interesse em cursar Informática Biomédica na USP/Ribeirão. A estudante conta que buscou a profissão também pela importância que ela tem para o avanço tanto da área médica quanto das pesquisas laboratoriais. “No início, o que mais me atraía era a possibilidade de utilizar ferramentas computacionais para a descoberta de curas de doenças, a partir de pesquisa e simulações de gene”, relata a estudante.
Luana acredita também que a possibilidade de emprego é positiva, uma vez que o mercado é amplo e necessita de mão-de-obra especializada, principalmente nos experimentos com o auxílio de simuladores computacionais. “O mercado de trabalho para o profissional de informática biomédica é muito amplo, podendo atuar na área laboratorial, farmacêutica, robótica, saúde, hospitalar, geo-epidemiológica e até agropecuária. Tudo depende do interesse e objetivo do futuro profissional”, explica.
A economista e professora do curso de Administração da Unaerp, Rosalinda Pimentel, faz uma análise dos reflexos do “boom” de novas profissões na economia brasileira. “Isso significa trabalhar com tecnologia de ponta, permitindo ao nosso país amanhã ser um exportador não apenas de commoditties e matéria prima, mas fundamentalmente de tecnologia”. Ela diz que as profissões tradicionais assumem uma nova roupagem e hoje surgem concepções diferenciadas que as valorizam, agregando profundidade e especialização à áreas que antes eram mais genéricas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Parceria sustentável entre CODEVASF e PENSA promete inserir produtores no agronegócio brasileiro e mundial


Reportagem concorrente na
Semana Estado de Jornalismo 2008



Com o objetivo de gerar desenvolvimento sustentável em uma região castigada pela seca, a CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) juntamente com o PENSA (Centro de Conhecimento em Agronegócios) da Universidade de São Paulo, firmaram em 2005, um convênio para a realização de um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis (PINS) envolvendo 12 cadeias produtivas da região semi-árida do Brasil.
O projeto partiu de um primeiro estudo sobre a viabilidade de implantação de uma cadeia produtiva da laranja no Vale do São Francisco. Esse trabalho rendeu bons resultados e foi ampliado em 2007 para o estudo da viabilidade de implantação de mais 10 cadeias produtivas, são elas: abacaxi, apicultura, banana, limão, avicultura, ovino-caprinocultura, piscicultura, frutas secas, vegetais semi-processados e bioenergia. Atualmente estudos estão sendo realizados com a participação de empresas de toda a cadeia citrícola, além da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Fundecitrus a fim de customizar os modelos de viabilidade para potenciais investidores, e com isso, incluir mais duas cadeias produtivas, o algodão e o cacau.
A iniciativa visou atrair empresas do agronegócio para as regiões de atuação da CODEVASF, que pudessem a partir da produção de alimentos em áreas irrigadas, processar a produção e inserir produtores no agronegócio brasileiro e mundial.
De acordo com o pesquisador do PENSA, Marco Antonio Conejero, a importância desses estudos é destinada a investimentos nos perímetros públicos de irrigação (PPIs) que estão ociosos por conta do insucesso do modelo antigo de ocupação implantado em 1974 (quando o governo entregava pequenos lotes a produtores agrícolas, sem prover a eles assistência técnica, insumos, tecnologia e acesso aos canais de distribuição). Além do investimento em novos PPIs que estão sendo construídos em regime de Parceria Público-Privada (PPP).
O pesquisador explica que para garantir a inserção do pequeno produtor de maneira competitiva, com renda digna e de forma economicamente viável, o PENSA desenvolveu o PINS, (Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis) meio pelo qual, pequenos produtores integrados fornecem matéria-prima para a agroindústria ou indústria processadora. “Fizemos uma análise de viabilidade genérica para uma área pré-determinada em novos perímetros públicos de irrigação. Com o tamanho de área a ser utilizado e as condições edafo-climáticas da região, pode-se assumir determinada produtividade e custo por hectare, oferecendo uma expectativa de receita e despesa para chegar naquela produção”, conta Conejero.
O projeto que ainda é um protótipo, já que ainda não houve a implantação de um PINS na região, pretende garantir uma renda mínima anual de R$ 18 mil por família de pequeno produtor em todas as cidades banhadas pelo Rio São Francisco e Rio Parnaíba, minimizando desta forma, emissões de efluentes e gases de efeito estufa e reduzindo desperdícios de água, pois a irrigação é feita através de sistemas de gotejamento.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mercado de trabalho aprova profissionais da Unaerp


Por Vívian Curitiba
à Assessoria de Imprensa Unaerp
(reportagem publicada na revista Universo Unaerp)


A concorrência do mercado de trabalho no Brasil cresce a cada dia, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro bimestre de 2008, verificou-se o acréscimo de 347.884 empregos formais com carteira assinada, o que representa um aumento de 1,20%, aumento que se revelou também o maior da série histórica do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, sendo 32% superior ao registro anterior que ocorreu em 2006, com 263.248 empregos formais.
Milhares de novos profissionais saem da faculdade com o propósito de ingressar na carreira, mas o número de vagas nas grandes empresas do país não cresce na mesma proporção, é por isso que apenas os melhores se destacam e conquistam o sucesso e reconhecimento. Nesse sentido, é primordial uma boa formação universitária, a Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP há 84 anos forma profissionais de excelência, preparados e bem sucedidos em diversas áreas.
O engenheiro químico Carlos Henrique Ferreira, responsável pela indústria de cosméticos Gota Dourada há quatro anos, é egresso da Unaerp, ele comenta sobre como surgiu seu interesse pelo curso e como conseguiu se destacar ainda na própria Universidade. “Eu tinha curiosidade de saber como algo funcionava, sua composição química e o porquê das coisas, foi assim que me interessei pela engenharia. O curso me possibilitou um leque de estágios, como no laboratório de Recursos Hídricos e laboratório de Coletas e Amostragem, o que facilitou meu ingresso no mercado de trabalho”, conta o engenheiro químico.
Para Carlos, a qualidade de um curso como o da Unaerp reflete na formação diferenciada do profissional bem como em sua atuação no mercado de trabalho, o que resulta no desempenho de suas funções de maneira ética e responsável. “Um bom curso é de suma importância, é a porta para oportunidades de emprego e experiências na área, já que a prática é fundamental.”, alerta o engenheiro.
Danilo Donizete da Silva é graduado em enfermagem há dois anos e há um ano e meio desenvolve seu trabalho na tribo indígena Campo Alegre, no Amazonas – AM, para ele que durante sete meses ficou desempregado, paciência e persistência são quesitos essenciais para conseguir uma oportunidade no mercado. “Abusei da paciência, fiquei sete meses entregando currículo, fiz contatos com amigos da área, cursos extracurriculares até que a oportunidade do trabalho com os índios apareceu e eu me sinto valorizado em fazer algo tão nobre como este”, diz animado o enfermeiro.
Formado há 39 anos, o Advogado sócio-presidente do escritório Brasil Salomão E Matthes Advocacia, Brasil do Pinhal Pereira Salomão, ressalta que a graduação em Direito depende muito mais do esforço pessoal do aluno do que do curso e segundo ele o mercado não esta saturado, mas faltam profissionais especializados. “O que o aluno precisa é estudar, o importante é a vontade do graduando em se empenhar buscando por livros de grandes autores e opiniões diferentes das que costumeiramente encontramos no mercado”, e completa “Este ramo não está saturado, o que há é a necessidade do profissional especializado e que tem coragem de ser empreendedor”.
De acordo com Brasil Salomão, é preciso ser um profissional diferenciado, dar assistência 24 horas, ter conhecimento e saber ouvir. “Não existe mais trabalho de oito horas, estamos em novos tempos, há necessidade de estar presente sempre que for preciso”, finaliza.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Apresentação - Lente Aberta


Clique no link abaixo e assita ao telejornal Lente Aberta

Apresentação: Vívian Curitiba e Arthur Teixeira

Reportagens:

*Casarões de Ribeirão Preto sofrem com a falta de preservação

* Furto diminui faturamento de bares e restaurantes

*No momento econômico, os riscos do financiamento

*E vocês assistem nesta edição a reportagem finalista do concurso CNN internacional

sábado, 13 de setembro de 2008

O padrão que rege qualidade



Existir ou não um código de ética para jornalistas?Ora, da mesma maneira que a sociedade impõe e cobra os mínimos princípios de conduta a serem respeitados por um cidadão diante das leis de um país, da mesma maneira acontece com os jornalistas, que dependem de boa índole e um trabalho sério e honesto para serem reconhecidos e valorizados perante sua classe. Desta forma, existe sim um padrão de bons jornalistas, ou cada um seguiria de acordo com aquilo que pensa ser o melhor, sem regras nem conceitos a serem respeitados não haveria necessidade de um curso superior na profissão, afinal você vai fazer o que acha que é certo e ponto.
Se no jornalismo não houvesse um código de conduta ética, iria vir à tona a necessidade de um código de ética para todas as outras profissões. Ou há uma normatização de valores e condutas para todos ou não há pra nenhum,certo?
É verdade, a classe precisa de liberdade de expressão e método de trabalho para desempenhar com prazer suas tarefas, uma reportagem investigativa, por exemplo, ou como os fotógrafos paparazzi, que exercem funções de alto risco e não podem se prender a regras de celebridades ou políticos ou se comportariam de forma “engessada”.
O Código de Ética dos jornalistas tem justamente a finalidade de traçar a linha tênue que marca até onde vai a liberdade do jornalista e determina a conduta desejável esperada do profissional.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Santa Elisa traz “Concerto de Senhoritas”

Publicado no Jornal Folha de Jardinópolis
Set/2006
Projeto Treinee

Vívian Curitiba

O Espaço Cultural Santa Elisa, local para apresentações de grupos de teatro de Ribeirão Preto, fará suas últimas apresentações do mês, hoje e amanhã com a peça “Concerto de Senhoritas”.
A Obra é baseada em “L`Orquestre”,do francês Jean Anouilh e como o nome já diz, trata-se de um concerto musical de uma orquestra formada por mulheres. Apenas o pianista é homem e acaba sendo motivo de desentendimento entre a violinista e a dona da orquestra.
“Concerto de Senhoritas” apresenta uma variação de tipos de mulheres: a mal amada e desprezada pelo marido; a virgem filha de militar que sufoca o desejo e vive para cuidar da mãe; a desquitada que não perde uma oportunidade de conquista; a neurótica e ciumenta que só pensa em morrer e a viúva que não esquece os dotes do finado marido.
A montagem do espetáculo fica por conta do grupo Boca no Trombone, que já produziu grandes sucessos como “O Traído Imaginário”, de Molière, “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna, “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, “Rapunzel”, “João e Maria”, “Os Três Porquinhos”, “Cinderela” e, mais recentemente, “A Vingança do Judeu” e “A Cegonha me Levou no Bico”.


Projeto Teatro de Bolso traz a apresentação da peça: “O Rei Mandou...Não Conta Pra Ninguém”, no Pedro II


O Projeto Teatro de Bolso faz sua última apresentação no próximo dia 26 com a peça “O Rei Mandou...Não Conta Pra Ninguém”, com produção de Gesmar Nunes e direção e autoria de Ademir Esteves.
As atividades anuais do grupo, que está em Ribeirão Preto há quatro anos, começaram em abril. Segundo Gesmar, o projeto funciona da seguinte forma: é feita uma seleção com vários grupos de teatro e a banca examinadora cuida da avaliação.Algumas peças são selecionadas e cada grupo tem a oportunidade de apresentar seu trabalho durante um mês, sendo que os espetáculos acontecem aos domingos, às 16h30 no Theatro Pedro II.
Ainda de acordo com Nunes, as peças que participaram do Teatro de Bolso são todas infantis e tem a intenção de chamar a atenção das crianças para o universo do teatro. “Assim, ao mesmo tempo que se divertem, elas estão ajudando a preservar o interesse pela cultura no país”, completa Nunes.
Os ingressos estão a venda na portaria do Theatro Pedro II, Novo Shopping ,Ribeirão Shopping e Shopping Santa Úrsula.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Miopia Universitária"

Clique no link abaixo e assista ao vídeo documentário "Miopia Universitária" - produzido durante a 14ª Semana de Comunicação da Unaerp - Maio 2007

Documentário "Miopia Universitária"

O vídeo foi selecionado entre os 5 melhores no Festival de Vídeos do Interior de SP, no ano de 2007

Alunos participantes:

Vívian Curitiba, Caio Santos, Felipe Mendes, Luís Pereira, Paulo Oliveira, Renan Araújo, Rogério Lana e Thiago Chaud

Lente Aberta - Reportagem


Clique no link abaixo e confira as reportagens que fiz para o Lente Aberta - Telejornal produzido pelos alunos de jornalismo da Unaerp

Matérias transmitidas na TV Unaerp - Canal 10 NET



Até mais!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Alunos da Uniararas aprendem na Unaerp como é o treinamento de uma equipe de natação


No dia 17 de junho, uma turma de alunos concluintes do curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) visitou a Unaerp para conhecer como é um dia prático das aulas aplicadas com a equipe de natação da Universidade.
De acordo com o professor responsável pelo grupo, Paulo Henrique Canciglieri, em Araras não há uma equipe de natação de alto rendimento, como a da Unaerp/SME, para que os alunos posam vivenciar a disciplina Treinamento Esportivo. “Nós temos em turma dois ex-atletas da Unaerp, através deles, houve um contato para que nossos alunos pudessem conhecer o dia-a-dia prático dessa metodologia de treinamento”, conta Canciglieri
Para o professor, uma experiência como esta agrega importantes informações na carreira do educador físico. “Os nossos alunos estão tendo a oportunidade de conhecer com o que vão trabalhar de hoje em diante, já que muitos vão optar por trabalhar com auto-rendimento”, explica.
João Lucas Torres é aluno do curso de Educação Física da Uniararas e fala sobre a oportunidade do grupo em conhecer os treinamentos de equipe de natação como a da Unaerp. “É uma experiência muito legal, nós temos matéria de treinamento em sala de aula, mas não temos na Uniararas a prática do treinamento com atletas de alto rendimento”, afirma Torres.
Edson Pegrussi, um dos treinadores da equipe de natação da Unaerp/SME, conta que quando se trata de esporte competitivo, a Unaerp é uma das poucas universidades brasileiras que consegue desenvolver atividades esportivas de alta performance com alunos em idade universitária. “A Universidade funciona como um centro de treinamento para toda a região”, diz Pegrussi.
Durante a aula ministrada por Pegrussi aos alunos visitantes, ele mostrou como são os treinamentos aplicados aos atletas da equipe de natação da Unaerp. “Este é um projeto para se ter uma equipe de competição e que disputa hoje as melhores disputas da natação do país”, e completa “nosso grupo de atletas faz condicionamento diário e treina seis vezes por semana, utiliza a academia de educação física da universidade com freqüência, fazendo todos os exercícios que um atleta de competição tem que fazer, além de treinamentos extra-classe”, diz Pegrussi.

Vencendo Preconceitos...

Foto: Bruno Costa

Publicado em 21 de outubro de 2006 no jornal Folha de Jardinópolis, caderno Treinee – Produzido pelos alunos de jornalismo da UNAERP

Músico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto fala do trabalho como
violinista e analisa a música na cidade

Fernando Bertolini e
Vivian Curitiba
Do Projeto Treinee

Após 68 anos de história, a OSRP (Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto) já faz planos para a temporada 2007. Neste ano, como tem ocorrido ultimamente, a OSRP fez apresentações em outras cidades da região.
O que tem chamado a atenção nos últimos anos é que a música clássica, com os projetos desenvolvidos pela OSRP, venceu preconceitos na cidade. A opinião é do violinista da Sinfônica de Ribeirão, Jonas Mafra. “Há 13 anos existia muito preconceito contra a música clássica, classificada como sendo só para idosos. Mas hoje, isto está mudando”, afirmou ele em entrevista ao Projeto Treinee.
Famosa por ter revelado importantes maestros, como Spartaco Rossi e Roberto Minczuk (hoje na OSB), a OSRP tem atualmente à frente do grupo, o regente Cláudio Cruz, violinista por formação foi vencedor de diversos concursos e prêmios no Brasil, e no exterior, entre eles o Grammy Latino pela sua gravação de Piazzolla, com o Quarteto Amazônia.
Leia abaixo a entrevista que Jonas Mafra concedeu ao Projeto Treinee na semana passada, após um dos ensaios da OSRP.

Treinee: Qual é importância ao senhor em fazer parte da Orquestra Sinfônica de Ri beirão Preto?
Jonas Mafra: Me sinto agraciado em estar fazendo parte de uma orquestra de tão bom nível. Tecnicamente, vivemos nosso melhor momento.O meu trabalho é divulgar a música clássica e formar um público. Há 13 anos existia muito preconceito contra a música clássica, classificada como sendo só para idosos. Mas hoje,com os projetos desenvolvidos pela OSRP e a divulgação da imprensa, isto está mudando.

Treinee: As pessoas estão se interessando mais por música clássica?
Jonas: Sim, nossas apresentações tem atraído um público muito grande e diversificado. E os projetos como o Juventude tem Concerto ,tem atraído ainda mais os jovens.Também está havendo uma grande procura por escolas de música.Aqui em Ribeirão Preto temos o Centro Cultural de Música nos Campos Elíseos com cursos gratuitos, que atraem crianças e jovens e ajuda na procura por novos talentos.Claro que ainda é pouco, falta investimento nesse mercado.

Treinee: A maioria das apresentações acontece no Theatro Pedro II. As pessoas ainda vêem o teatro como um local freqüentado apenas pela elite?
Jonas: Antes realmente era assim, o lugar era visto como sendo só para pessoas ricas, mas agora acredito que isso está mudando. A começar pelo preço do ingresso que está mias acessível.

Treinee: Como é trabalhar com o maestro Cláudio Cruz?
Jonas: É a realização de um sonho trabalho com o Cláudio cruz. Ele é um regente de excelente nível e tem um ótimo relacionamento com todos os músicos. Está melhorando a cada apresentação.Quando ele saiu,nosso nível decaiu muito,mas com sua volta,estamos muito bem.

Treinee: Qual a importância da Orquestra Sinfônica para a cidade de Ribeirão Preto?
Jonas: A Orquestra é uma das mais antigas do país e dá uma projeção cultural muito grande à cidade. Acredito que seja de extrema importância revelar talentos da cidade, valorizar e preservar os músicos de excelente qualidade que nós temos.Acho que deveria haver maior empenho nesse aspecto.

Treinee: Quais são as dificuldades encontradas nos ensaios?
Jonas: Ensaiamos três horas de terça a sábado. Temos uma sala de ensaios na sede da OSRP,porém a acústica é diferente da encontrada no Theatro Pedro II, onde ocorrem as apresentações.Ensaiamos num tempo muito curto,já que muitos tem outros trabalhos e depois ainda temos que nos adaptar ao Pedro II.Isso compromete a qualidade do nosso trabalho.O ideal seria que nossa sede fosse no teatro, assim não teríamos mais esse problema.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Matérias de dentro da redação: clipping ou notícia?


Publicado no Portal Comunique-se



Em meio ao crescimento marcante da quantidade de veículos de comunicação (10% em 2007, segundo a Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj), é visível também uma mudança nem sempre bem-vinda na prática jornalística: a falta de matérias investigadas em ambientes externos às redações. Chamado de “jornalismo de gabinete”, esse tipo de postura ganha força devido, principalmente, à facilidade de acesso à informação via internet, abastecida continuamente por agências de notícias e uma fonte tentadora para quem tem pouco tempo de apuração e recursos financeiros limitados.
Apesar de não existirem dados que comprovem seu crescimento, a prática tem levantado polêmicas entre profissionais da área ao mesmo tempo em que encontra respaldo no ambiente corporativo e nos próprios leitores, que exigem cada vez mais agilidade no processamento das informações e incentivam as coberturas em tempo real. “De certa forma essa técnica é influenciada pelas novas tecnologias, mas também existe uma tentativa dos veículos em baixar custos”, acredita José Torves, diretor da Fenaj.Para a professora da UFRGS Sandra de Deus, doutora em Comunicação e Informação e diretora administrativa do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), o embasamento em informações e impressões de terceiros pode ser uma ameaça à qualidade do trabalho. “Passa a haver um afastamento dos acontecimentos e das fontes. O retrato da realidade deixa de ser fiel, construído com vieses provenientes daquilo que o jornalista não viu, mas que alguém contou para ele”, analisa. No caso da cobertura no rádio, especialidade da professora, a situação é mais grave. “Hoje, o repórter de rádio acaba lendo no ar uma notícia que está em um portal de internet, esquecendo que rádio depende mais de ambientação do que qualquer outro veículo.”Contudo, apurar fatos via internet ou telefone não resulta, necessariamente, em uma matéria ruim. “Fazer a pauta sem sair da redação pode ser benéfico ou maléfico. Claro que entrevistas sempre melhoram quando feitas pessoalmente, mas nem sempre o custo compensa o benefício. E nem todas as pautas exigem que a averiguação seja feita externamente”, aponta Ana Estela de Sousa Pinto, integrante da diretoria da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Para ela, em casos em que a reportagem tem a observação como um de seus pilares ou trata de conflitos, a situação é outra. “Se um avião cair no meio da cidade, não faz sentido apurar por telefone, sendo preciso testemunhar. No caso específico de uma pauta que exija investigação, como o desvio de verbas de um hospital, será importantíssimo ir ao local e constatar que ele não tem os equipamentos que deveriam ter sido comprados”, acrescenta.
Repórteres X redatoresAinda segundo a Fenaj, em 2008, o aumento da quantidade de veículos de comunicação deve chegar a 16% no país. No caso dos portais digitais, o crescimento faz com que a possibilidade de erros seja ainda maior, na medida em que uma mesma informação é capaz de correr o mundo em poucos instantes e que a ausência de deadline aumenta a euforia para colocar os conteúdos no ar. Recebendo conteúdo de fontes e idiomas variados, o webjornalismo passou a ser executado basicamente por redatores que reproduzem o material recebido. No entanto, orientações são dadas para reduzir ao máximo os erros nesse tipo de mídia. “Existem dois fatores a serem considerados em coberturas on-line: a velocidade e a verdade”, avalia Cuca Fromer, gerente de Projetos Editoriais do Terra. De acordo com ela, existe uma preocupação constante com a agilidade na transmissão das notícias, mas todos os fatos devem ser checados. “Obtemos informações a partir de agências, rádio-escuta e demais veículos, mas temos como princípio verificar qualquer afirmação antes de publicar.”A jornalista comenta episódio recente em que a maioria dos sites brasileiros noticiou um suposto acidente aéreo que, na verdade, não passou de um incêndio em estabelecimento comercial paulista: “Nesse caso não houve uma apuração, apenas uma reprodução de outro portal que havia divulgado o fato. Isso acabou resultando em uma informação errada, mas essa não é a recomendação passada aos redatores.” Cuca acredita que a corrida pela informação seja um fenômeno mundial. “Todo mundo está conectado e atrás da informação constante, o que amplia a chance de que uma notícia errada corra o mundo todo em poucos minutos. Esse cenário obriga os veículos a aceitarem que erram e a aprenderem a corrigir o erro tão rápido quanto o cometeram.”Evolução ou retrocesso?Apesar do temor acerca da qualidade da produção jornalística brasileira, em alguns veículos a realidade das apurações está começando a mudar. Conforme Marta Gleich, diretora de Jornais On-line do Grupo RBS, tal tendência, que beneficiava uma acomodação geral nas empresas de comunicação, já está sendo combatida. “A RBS, por exemplo, instalou uma redação integrada para profissionais de jornal impresso e internet, aumentando a troca de informações e a produção de conteúdo”, comenta. De acordo com a jornalista, que já desempenhou as funções de repórter, editora e editora-chefe, a proposta de coberturas multimídia fez com que mais gente passasse a cobrir acontecimentos externos para que se pudesse disponibilizar ao público informações completas. “São necessários vídeos, fotos, depoimentos em áudio e outros recursos para incrementar a notícia, e isso só se consegue pessoalmente.”A representante da RBS conta que, no caso de coberturas fora do estado e do Brasil, foi escolha da organização aderir a conteúdo fornecido por agências. “Priorizamos os acontecimentos locais, sendo inexistente a prática de correspondentes fixos, com exceção de Brasília. Quando existe uma demanda pontual, como Olimpíadas, catástrofes naturais, eleições ou outra, sempre são enviados profissionais por um tempo determinado para esse tipo de cobertura.”Na visão de Torves, porém, a maioria dos veículos ainda não atentou para o quadro e será preciso aumentar a conscientização dentro das empresas do setor para evitar a consolidação de redatores no lugar de repórteres. “A credibilidade dos veículos com informações mais detalhadas e apuradas in loco será determinante para que haja investimento em reportagem”, afirma. Sandra, da UFRGS, acredita que a pressão da sociedade pode ser decisiva para o retorno dos repórteres de rua. “Espero que o jornalismo diário tenha futuro e que, em virtude da exigência dos cidadãos, o jornalista possa apurar o acontecimento ao vivo. Se seguirmos no mesmo caminho, certamente as matérias serão cada vez mais baseadas em releases e agências de notícias”, conclui.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mães de pacientes com distrofia muscular participam de Grupo de Apoio


Publicado em 23/06/2008 nos jornais Tribuna de Ribeirão e A Cidade



Fundado em agosto de 2007, pela assistente social e atual coordenadora, Juliana Mundim Cintra, o Grupo de Apoio às Mães dos Pacientes Portadores de Distrofia Muscular é um importante aliado do Centro Clínico Electro Bonini – Ceceb no trabalho de apoio aos familiares dos pacientes portadores da doença.
O trabalho surgiu do interesse de Juliana em avaliar as necessidades das mães desses pacientes com a finalidade de entender melhor a história de vida dessas famílias e suas dificuldades diárias. O trabalho tem como objetivo levar para o grupo de apoio às mães o que elas estão vivenciando, além de fortalecer os vínculos afetivos e sociais, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos familiares e aos pacientes.
O Grupo de Apoio tem uma proposta de atendimento multidisciplinar, pois nele trabalham profissionais de diferentes áreas, sendo: Sandra Picado (musicoterapia); Juliana Mundim Cintra (assistente social e coordenadora do grupo) e; Gisele Rezende, estagiária do curso de serviço social. Juntas elas atendem as mães de pacientes portadores da doença, todas as quintas-feiras, das 14h20 às 15h10, durante o horário de fisioterapia dos pacientes portadores de distrofia muscular.
Segundo Juliana Cintra, as mães no Grupo de Apoio, fazem atividades musicoterapêuticas, oficinas artesanais, leitura de livros e atividades de desenho e pintura que se relacionam com suas histórias de vida. “Este é um espaço onde elas relatam suas próprias experiências, principalmente com a família, e recebem o apoio umas das outras”, diz.

O papel do jornalista diante da nuvem tecnológica


A era tecnológica dos novos veículos de comunicação como a internet, a TV web, a TV no celular, a TV digital entre outros, tem sido alvo de muita discussão na imprensa já há alguns meses. A sociedade e principalmente os jornalistas estão preocupados com a nuvem tecnológica que avança rapidamente e trás com ela muitas incertezas sobre o comprometimento da qualidade da informação, mediante a rapidez das informações e suas conseqüências no futuro do jornalismo impresso.
Numa época onde é possível ver os “melhores gols da rodada” pelo celular, coisa que não existia há 10 anos, não é possível afirmar nada em caráter definitivo sobre as conseqüências que esse novo tempo poder trazer no âmbito da informação, entretanto hoje, já podemos notar a revolução, por exemplo, não existe mais a disputa em dar a primeira notícia, indiscutivelmente a internet está na frente de todos os outros veículos.
Quando se fala em notícia pela internet,nós comunicadores,nos perguntamos se é chegado o fim do jornal impresso.Creio que podemos ficar um pouco mais confiantes. Em matéria publicada pela Folha de São Paulo em 02 de junho de 2008, mostra dados da WAN – Associação Mundial de Jornais que aponta crescimento de 11,8% na venda de jornais no Brasil em 2007, superando a média mundial que foi de 2,57%, ou seja, ao contrário do que é publicado, os dados mostram que o jornal impresso ainda reserva seu lugar na preferência dos brasileiros.
Concordo com um professor da Universidade da Carolina do Norte, Philip Meyerk, que ao analisar o futuro dos jornais impressos americanos diz que o modelo de negócios que pode garantir a sobrevivência dos jornais diários é fazer com que a qualidade da informação publicada seja reconhecida pela opinião pública, já que segundo ele, há uma correlação historicamente comprovada entre qualidade e sucesso comercial.
Cabe a nós, profissionais da comunicação, zelar pela veiculação de informações que além de rápidas, sejam prioritariamente éticas, de qualidade e frutos de um trabalho feito por profissionais comprometidos com a verdade.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Continue Plantando


"Vivemos esperando o dia em que seremos melhores, melhores no amor, melhores na dor,melhores em tudo”.A música Dias Melhores, interpretada pela banda Jota Quest,retrata os anseios de muitos de nós em sermos pessoas melhores.
O ser humano vive na expectativa de bons acontecimentos,vive esperando o dia que completará 18 anos,esperando entrar numa Universidade,esperando se formar,esperando o dia em que vai se casar.A vida gira em torno de expectativas e ainda bem por isso!Imaginem que chato seria viver sem esperar nada do dia de amanhã, sem saber para onde vou, o que quero fazer,vivendo sem horizontes...Se fosse assim, a vida perderia seu encanto e as pessoas não teriam qualquer motivação do amanhã,tudo ficaria monótono,sem qualquer razão de ser.
No entanto, como é bom saber que posso esperar por tudo aquilo de bom que ainda hei de conquistar e tudo o que a vida tem a me oferecer, meus planos, projetos,realizações..
Alguns dizem que não é bom criar muitas expectativas a respeito de algo que muito almejamos, mas eu lhe pergunto: Como posso desejar coisas boas pra mim sem esperar que de fato elas aconteçam?Se assim pensasse, não teria porquê desejá-las. Acredito que viver na dependência de um sonho não faz bem a nós mesmos, mas se não idealizar algo bom pra mim, quem o fará?
Não é de hoje que boas sementes geram bons frutos. Continue plantando, um dia a sua também vai germinar.

domingo, 25 de maio de 2008

Casais conseguem driblar a infertilidade

Jornal do Ônibus - 1ª edição/2007
Vívian Curitiba

Retardar a gravidez pode trazer dificuldades quando a mulher resolve ter filhos,mas
métodos modernos facilitam a superação do problema

A infertilidade é uma doença que afeta os órgãos reprodutivos tanto de homens como de mulheres, e compromete uma das principais funções básicas do corpo, como a capacidade de ter filhos. A esterilidade masculina também se enquadra na questão da procriação.Ao contrário do que muitas pessoas acreditam,é um mito dizer que este seja um problema apenas da mulher.
Segundo dados do Centro de Pesquisa e Reprodução Humana Roger Abdelmassih, em São Paulo, é crescente o número de casais que encontram dificuldades em reproduzir. Cerca de 15% dos casais,número estimado de pais inférteis,acabam recorrendo a um tratamento especial,como a inseminação.
Para a psicóloga e psicoterapeuta, Josiane Issac, as mulheres priorizam mais o lado profissional na busca por estabilidade na sociedade e por isso, optam por ter filhos mais tarde. “A mulher de hoje é moderna e prefere ter todo um planejamento, e escolhe ter uma criança no momento em que se sentir preparada, mesmo correndo o risco de se tornar
infértil”, explica.
De acordo com Ricardo Baruff, ginecologista do Centro de Reprodução Humana de Ribeirão Preto, um casal com relações
sexuais regulares tem cerca de 25% de chance de procriar em cada mês. Após o período de um ano,85% conseguem obter uma gestação. “Muitos casais ainda encontram dificuldades que impedem a germinação, como problemas de ovulação ou mesmo do esperma do homem”, diz.
Com a modernização da vida cotidiana, a mulher tem ocupado cargos que antigamente eram dos homens e assim elas recorrem a uma capacitação, como uma faculdade ou cursos técnicos. Dessa forma, elas adiam a maternidade,que ocorria em média dos 20 aos 25 anos,e passam a engravidar tardiamente.
Miréia de Oliveira, 33anos, é publicitária e diz que,por necessidade de crescer no mercado de trabalho por causa dos diversos cursos que faz,teve que deixar os planos de ter filhos para depois e hoje recorre a um tratamento especial. “Eu ainda tenho esse sonho! Ainda bem que hoje a medicina pode ajudar”, diz aliviada.
Segundo o ginecologista Baruff, muitas técnicas de tratamento tem como base a “reprodução assistida”, ou seja, um conjunto de técnicas utilizadas com o principal objetivo de viabilizar a gestação em mulheres com dificuldades de engravidar. Exemplos como a inseminação artificial,Micromanipulação,Laser Assisted Hatching entre outras.
Entretanto, o que as “futuras mães” têm em comum é ajudar o processo natural do nascimento, como obter um óvulo e um espermatozóide de boa qualidade para que tenham maior chance de fertilizar, e assim, formar um embrião e ter uma gestação saudável.
A comerciante Hélida Maria de Almeida, 30anos, fez uma inseminação artificial e gerou uma menina através do tratamento. “Minha maior preocupação era um aborto espontâneo, pois isso já tinha acontecido antes e o trauma foi grande”, diz. Ela conta ainda que está feliz coma sua escolha. “Foi um processo longo e minucioso, mas valeu a pena. Minha filha nasceu com saúde para a alegria de todos”, completa Hélida.

domingo, 18 de maio de 2008

O que você tem feito?


Quantas vezes pessoas diferentes já passaram pela sua vida e você não notou que elas estavam ali?Quantas vezes você olhou aquele campo florido, aquela cachoeira ou o céu azul sem perceber o quão lindos eles são?E aquela pessoa especial, que sempre esteve do teu lado nos momentos que você dizia estar sozinho?Você nem reparou...
A vida é sim feita de momentos, de detalhes, de grandes ou pequenas realizações, saiba aproveitar cada segundo com intensidade, com amor. Viva sem pensar em ser feliz amanhã,viva hoje!Ontem?Já passou. Não
viva de nostalgia. É bom recordar fases felizes da vida sim,mas como tem sido seu presente?E o que você tem feito hoje para fazer do seu caminho uma trajetória feliz?
Você é o autor e diretor da história da sua vida, faça suas escolhas.E se errar?Volte atrás!Sempre vale a pena tentar. Orgulho só te trará arrependimento.Arrependimento de não ter feito,de não ter chorado, de não ter voltado,de não ter feito o melhor que podia fazer.
O conceito de felicidade pode ser muito relativo, mas há apenas uma certeza: Não há um caminho para se chegar lá, a felicidade é o próprio caminho!Por isso ame!Ame ao outro, tanto quanto a si mesmo, conserve seus valores, seus princípios, seus amigos, sua família. Sua família...ela é o princípio de tudo na sua vida,e também fará parte do seu fim,tudo pode acontecer: dinheiro,sucesso,amores..tudo passa,mas seus pais,seus filhos...esses são eternos,não foi você quem os escolheu,foi Deus que os colocou no seu caminho,eles merecem seu reconhecimento por isso,seu amor,a dedicação pelo seu sucesso;é reconhecendo isso que um dia você será reconhecido.
Porque a vida é um ciclo, faça dela o melhor possível!



Vivian Curitiba

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Más condições de trabalho causam fadiga visual

Jornal do Ônibus - edição Nov/2007
Vívian Curitiba
Pesquisa aponta: 90% das pessoas acima de 40 anos sofrem com a Síndrome da Visão do Computador. A doença envolve mal uso do computador e pode ser evitada com alguns cuidados

Os usuários de microcomputadores acima de 40 anos sofrem problemas de fadiga visual. Entre 620 pessoas pesquisadas, 90% têm esse distúrbio, contra a incidência de 75% entre os mais jovens.Os dados são de uma pesquisa realizada pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier,de Campinas.
Iluminação inadequada e alterações oculares provocadas pela exposição contínua à tela do computador são as principais causas da fadiga visual, também conhecida como CVS (Computer Vision Syndrome) – Síndrome da Visão do Computador. A pesquisa envolveu 1.200 usuários de microcomputador – sendo 30% crianças e o restante adolescentes
e adultos com idade até 40 anos – e faz um comparativo com um estudo anterior, divulgado em dezembro de 2006, que detectou a CVS em 75% dos entrevistados.
Segundo o oftalmologista Flávio Rocha Lima Paranhos, a Síndrome da Visão do Computador, resulta do esforço que os olhos fazem para focalizar e desfocalizar as imagens em pixels. “Fazemos pouco movimento com o globo ocular e piscamos de seis a sete vezes por minuto na frente do monitor contra vinte vezes normalmente, o que causa o ressecamento da retina”, explica Paranhos.
De acordo com o estudo, as principais causas do aumento da Síndrome após os
40 anos são as alterações visuais relacionadas à idade e o fato de a iluminação da maioria das empresas e residências ser planejadas para pessoas mais jovens. Aos 50 anos a lente natural dos olhos começa a amarelar fazendo com que se enxergue menos a luz azul e haja redução da capacidade de discriminar cores. Por isso, a navegação em sites concebidos em tom sobre tom ,torna-se bastante difícil para este grupo.
Marta Souza Pinto, secretário de uma empresa de automóveis há cinco anos, passa seis horas por dia em frente ao computador e conta como percebeu que estava com CVS. “Comecei a sentir muita dor de cabeça e decidi ir ao médico. Já suspeitava que pudesse estar com algum problema de visão, mas nunca imaginei que seria por causa do computador”, relata a secretária.
O estudo também alerta para o problema em crianças. Foram analisados 320 pacientes com idade entre nove e treze anos, que passavam até 12 horas seguidas diante de computadores ou máquinas de jogos eletrônicos. Descobriu-se que 30% das crianças e adolescentes apresentavam ardor nos olhos,olho seco,vista embaçada e dores de cabeça,sintomas de Síndrome da Visão do Usuário de Computador.
A estudante Camila Beatriz Nogueira, 13 anos, passa cerca de quatro horas do dia brincando com jogos eletrônicos numa lan house de Ribeirão Preto e já começou a sentir os sintomas da doença. “Meus olhos estavam sempre vermelhos e minha visão começou a embaçar, então falei pra minha mãe e procuramos um médico”, conta a estudante.
De acordo com IMO – Instituto de Moléstias Oculares existem algumas recomendações para prevenir a Síndrome como, por exemplo, fazer pausas durante o período de utilização do
computador, uso de proteção de tela para controlar a luminosidade, evitar ventilador ou ar-condicionado direto sobre o rosto e, por fim, a utilização de colírio lubrificante para amenizar os sintomas da fadiga visual.

sábado, 26 de abril de 2008

Mais de 800 atletas participam do Troféu Gustavo Borges


Foi realizado no último final de semana, dia 15 de março, na Unaerp, a décima edição do Troféu Gustavo Borges de Natação. O evento reuniu mais de 800 atletas, 56 academias de 38 cidades dos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
José Jovino Borges, pai do ex-atleta Gustavo Borges, marcou presença no evento, juntamente com sua esposa, Diva Borges. Ele conta que o Troféu Gustavo Borges é de importância para os atletas iniciantes na natação. “Campeonatos como este, incentivam e fazem com que os atletas tenham motivação e objetivos para continuar nadando”, afirma. Já sua esposa, Diva Borges, completa a fala de Jovino enaltecendo o significado do torneio para a família Borges “A partir do momento que o Gustavo deixou de ser um atleta competidor e passou a ser um incentivador e empresário ligado à natação, a gente (Família Borges) mantém esse vínculo e continua fazendo alguma coisa boa pelo esporte, diz dona Diva.
Edson Pegrussi, treinador da equipe Unaerp/SME de natação e um dos organizadores do evento, lembra que criar um espaço para dar oportunidade para as crianças ingressarem no esporte tem muito valor. “Um torneio como esse é algo que os atletas vão levar para sempre”, explica. “Encaminhar crianças no esporte é fundamental, e ter um evento dessa grandeza e com o nome de um atleta como o Gustavo Borges, faz com que elas tenham objetivos traçados ainda mais a frente”, comenta o professor.
Atleta da cidade de Porto Ferreira e campeã na categoria Juvenil 1, Natalia Duz Hass, participou pela sexta vez do Troféu Gustavo Borges. “Fui campeã o ano passado e espero, também, chegar a final este ano”, diz animada a nadadora.

Missão de Voluntários da ONU visita o Projeto Age.Cidadão


A Missão do Programa de Voluntários da ONU visitou no dia 13 de novembro a Unaerp para conhecer o projeto Age. Cidadão, uma Agência de Notícias desenvolvida pelos alunos do curso de Jornalismo, com a colaboração dos cursos de Administração e Publicidade e Propaganda, para produzir em Ribeirão Preto e região reportagens sobre responsabilidade social e cidadania.
A coordenadora da UNV (United Nations Volunteers) Ribeirão Preto, Ana Renata Medeiros, apresentou o projeto aos voluntários da Missão e emocionada falou sobre a importância da visita. “Foi super importante a visita deles ao nosso projeto em Ribeirão Preto: primeiro para experienciar as minhas emoções e, segundo, para conhecer todo esse trabalho. Tenho certeza que eles saíram encantados com tudo que nós já fizemos”, diz Ana Renata.
Douglas Evangelista - Chefe da Seção ARLAC para América Latina, Caribe e Países Árabes do Programa de Voluntários da ONU na Alemanha, explica que o propósito da visita ao Age. Cidadão vai além de apenas conhecer o projeto pessoalmente. “Queremos incentivar muito mais as pessoas para que tenham idéias inovadoras como essa e comunicar a urgência de se trabalhar como voluntário para superar os desafios que as metas do milênio possibilitam em cada cidade e em cada país”, afirma.
Letícia Bighetti, aluna do curso de jornalismo e uma das fundadoras do projeto Age. Cidadão disse que a visita da Missão da Onu representa muito para o grupo. “Eles nos impulsionam a fazer mais e melhor o nosso trabalho, além do reconhecimento, o que é muito gratificante para nós”, relata a aluna.
Após a apresentação do projeto Age. Cidadão à Missão da ONU, os voluntários fizeram a entrega dos certificados de voluntariado aos alunos do curso de jornalismo que integram o grupo fundador do trabalho.


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Projeto busca pessoas desaparecidas com ajuda de exames de DNA

Vivian Curitiba
para a AGE/UNAERP



O Projeto “Caminho de Volta” criado há 2 anos tem o objetivo de facilitar a busca de pessoas desaparecidas. Ele é uma parceria entre o Governo do Estado, a prefeitura de Ribeirão Preto (Secretaria de Segurança Pública) e a Faculdade de Medicina da USP. O projeto utiliza um banco de DNA, capaz de cruzar as informações genéticas dos familiares dos desaparecidos.Para a delegada da DIJU (Delegacia da Infância e Juventude) de Ribeirão Preto, Silvia Cristina Carretto, procurar identificar as causas do desaparecimento é o primeiro passo. “A negligência, a falta de diálogo e problemas domésticos facilitam a fuga dos lares”, afirma. A delegada diz ainda que casos de ordem criminal, como seqüestro e homicídios, também são investigados.
O projeto disponibiliza suporte psicológico aos parentes, que passam por entrevistas e são orientados a rever alguns conceitos, para diminuir a reincidência de desaparecimento. Mas esse não é o caso da adolescente J.,15 anos, que no mês de maio saiu de casa por 5 vezes, devido a problemas de relacionamento com a família.
De acordo com dados da DIJU, em Ribeirão Preto, de janeiro a julho de 2006, 25 meninos e 38 meninas desapareceram, e todos voltaram para casa em no máximo 2 dias. Atualmente há apenas 2 casos não resolvidos, o da menor S. de 10 anos, que está desaparecida desde fevereiro, mas os pais não têm interesse no projeto, e também o garoto D. de 17 anos, que está fora de casa desde o dia 18 de agosto e os familiares ainda não procuraram o “Caminho de Volta”, pois a polícia ainda investiga o caso.
“Apesar do projeto ser novo na cidade, é promissor e de grande importância no Estado, sendo motivo de esperança para muitas famílias”,diz a delegada. De acordo com Silvia, o trabalho é feito por uma equipe de profissionais capacitados. O grupo apresenta o Projeto “Caminho de Volta” aos familiares e depois, é feita a coleta de uma gota de sangue. O material é enviado para São Paulo, onde é feito o exame de DNA e formado um banco de dados para facilitar a localização do desaparecido. Uma entrevista também é feita com um questionário, no qual são informados dados pessoais e físicos da pessoa desaparecida.

Projeto de lei beneficia meio ambiente

Jornal do Ônibus - Set/2007



Vívian Curitiba


Projeto da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo determina que os sacos plásticos que estão espalhados pelas ruas, lixões, rios e nas mãos de consumidores, podem estar com os dias contados.
Apesar de ter sido vetado pelo governador José Serra, em 2 de agosto de 2007, o projeto de lei criado pelo deputado Sebastião Almeida (PT), que obriga os estabelecimentos comerciais do Estado a trocarem as sacolas comuns pelas embalagens plásticas oxi-biodegradáveis, vai voltar para rodada de votação.
A proposta é polêmica e de acordo com o site da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o projeto teve reentrada na Comissão de Constituição e Justiça no dia 3 de
agosto de 2007 e aguarda nova votação no plenário. A decisão dos deputados e do governo estadual, caso seja favorável,agrada ambientalistas e cidadãos que se preocupam com o descarte excessivo de resíduos e lixo não degradável.
Segundo o ambientalista Carlos Roberto da Silveira, o descarte indiscriminado de plástico provoca danos ambientais graves, especialmente quando ele vai parar nos cursos d água e redes de esgoto. Além disso, sua presença no lixo dificulta a decomposição de outros detritos,aumentando a poluição.
Para Silveira, a questão ambiental assumiu proporções dramáticas nos dias atuais. “Se o poder público e a sociedade civil não tomarem medidas urgentíssimas, a catástrofe que se anuncia é inevitável. O ambientalista completa dizendo que serão feitas campanhas para levantar essa questão em Ribeirão Preto.
Segundo a empresária Flávia Morandini, dona da Fabriplás, única indústria de Ribeirão Preto que produz sacolas plásticas oxi-biodegradáveis, a procura cresce a cada dia e de forma surpreendente. “Em 2006 produzimos 13 milhões de sacolas e em 2007 já produzimos 10 milhões e esperamos que este número dobre até o final do ano”, diz.
Flávia explica que as sacolas ecológicas possuem a mesma composição das tradicionais, pois são feitas da mesma matéria-prima: o polietileno, a diferença é que na produção das sacolas é adicionado 1% de um aditivo que irá acelerar a sua decomposição.
Devido a esta baixa porcentagem, as sacolas plásticas oxi-biodegradáveis mantém as mesmas propriedades dos plásticos tradicionais como flexibilidade e permeabilidade.
A empresária conta que o objetivo é fabricar um produto de boa qualidade que não prejudique o ambiente. “O plástico ecológico demora no máximo cinco anos para se decompor, já o comum, 450 anos, isso gera transtornos para a sociedade e para o meio ambiente que tem que conviver muitos anos com o produto mesmo depois do descarte",finaliza.